“Eu me pergunto: por que o Homem não consegue sentir-se feliz?
Por que temos que sentir medo? Por que temos saudade, “entramos na fossa”, sentimo-nos incapazes, sós, frente a um mundo que nos agride e nos joga de um lado a outro, despedaçando nossas vidas, fazendo de nós seres miseráveis que vivem sem sentido, nem razão, agonizando em sofrimentos, em todos os níveis da nossa pobre consciência? Por que somos infelizes?

Não sabemos responder. E se soubéssemos não haveria em nós a infelicidade. Porque uma vez compreendido o problema ele cessa de existir como problema e passa a existir como parte de nós, do nosso ser, sem conflito, nem dor, nem sofrimento. Passa simplesmente a viver integrado na realidade de nós e nós vivemos a verdade do problema, que já não é problema, e sim a própria solução, a resposta.

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“I wonder, why can’t we be happy?
Why are we afraid? Why do we yearn, fall into a deep dark hole, feel incapable, alone, against a world that attacks us and throws us from one side to another, shattering our lives, making us miserable beings living without meaning or reason , agonizing in suffering, at all levels of our poor conscience? Why are we unhappy?

We do not know how to answer that. And if we knew, we wouldn’t be unhappy. Because once a problem is understood, it ceases to be a problem and becomes a part of us, our being, without conflict, pain or suffering. It simply becomes integrated in our reality and we live the truth of the problem, which is no longer a problem, but the solution itself, the answer.